Trata-se da segunda visita deste tipo em menos de uma semana, de acordo com a agência francesa AFP.
Shoigu verificou hoje "as condições de destacamento de pessoal e equipamento militar", disse o Ministério da Defesa na rede social Telegram, que incluiu um vídeo na mensagem.
O ministro também "inspecionou as áreas de posicionamento das unidades militares, as condições de alojamento e de aquecimento do pessoal".
O ministério, segundo a agência russa TASS, disse que Shoigu ouviu os comandantes das unidades e "prestou especial atenção à organização no domínio do apoio global às tropas envolvidas na operação especial".
A Rússia designa a invasão da Ucrânia, que lançou em 24 de fevereiro deste ano, como uma "operação militar especial".
Shoigu "agradeceu ao pessoal pela execução exemplar de tarefas durante a operação militar especial", lê-se na mensagem citada pela TASS.
"Tendo perguntado sobre o estado de espírito dos combatentes, recebeu uma resposta clara: 'Combate!'", acrescentou o ministério.
No vídeo, Shoigu é visto a verificar o estado das trincheiras e um dos abrigos subterrâneos, incluindo a despensa, o 'stock' de medicamentos e os beliches de madeira.
O ministro também entrou num carro militar e conduziu ao longo de uma estrada lamacenta, cuja localização exata não foi revelada por razões de segurança, segundo a agência espanhola EFE.
Em 18 de outubro, foi noticiado que Shoigu tinha sobrevoado a linha da frente, mas a imprensa russa esclareceu posteriormente que se tratava de área da Crimeia a 80 quilómetros da zona de combates.
O anúncio de hoje da visita de Shoigu segue-se à deslocação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, na quarta-feira, durante a qual o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, lhe prometeu fornecer os sistemas de defesa aérea Patriot.
Também na quarta-feira, durante uma reunião do Presidente russo, Vladimir Putin, com as chefias militares, Shoigu anunciou que o exército russo vai instalar bases navais em Mariupol e Berdiansk, duas cidades que ocupa no sul da Ucrânia.
Shoigu propôs também aumentar a dimensão das forças armadas para 1,5 milhões de efetivos e elevar o limite de idade para o serviço militar.
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