Libertados dois jornalistas da Guiné Equatorial suspeitos de corrupção
Dois jornalistas equato-guineenses, detidos no sábado no âmbito de uma investigação de corrupção na Guiné Equatorial, foram libertados, anunciou hoje o Ministério da Informação.
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Mundo Guiné Equatorial
"Eles foram libertados", disse o diretor-geral do Ministério da Informação, David Monsuy, sem dar mais detalhes, citado pela agência France-Presse.
Os dois jornalistas da televisão estatal (TVGE) foram detidos e colocados sob custódia policial no sábado na esquadra central de Malabo, anunciou a televisão estatal.
Os dois foram investigados por corrupção e suspeitos de terem recebido "800.000 francos cfa" (cerca de 1.219 euros) em subornos, informou a televisão estatal.
Segundo a TVGE, o jornalista e o operador de câmara admitiram ter recebido a quantia em troca do seu silêncio sobre a descoberta de produtos de má qualidade, durante uma visita de controlo do Ministério do Comércio a uma empresa de comercialização de produtos alimentares na semana passada.
A Guiné Equatorial, um dos Estados mais autoritários do mundo, é governada há mais de 43 anos pelo Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que acaba de ser reeleito para um sexto mandato de sete anos e detém o recorde mundial de longevidade no poder para um chefe de Estado vivo, excluindo monarcas.
Este Estado petrolífero é o terceiro país mais rico da África subsaariana em termos de produto interno 'per capita' em 2021, segundo o Banco Mundial, mas a maior parte da sua riqueza continua concentrada nas mãos da família Obiang.
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