Putin concordou, durante uma conversa telefónica com Díaz-Canel, em levar em conta "as propostas e desejos do lado cubano", referiu, em comunicado, a presidência russa.
"Foi dada atenção especial a projetos mutuamente benéficos em energia, indústria e outros setores", destacou o Kremlin.
Além de manifestar a sua vontade de continuar a fortalecer a cooperação estratégica bilateral, Putin parabenizou antecipadamente Díaz-Canel pelo Dia da Libertação em Cuba, que é comemorado em 01 de janeiro.
Na reunião entre estes líderes em 22 de novembro, Putin criticou as sanções e embargos impostos ao seu país e à ilha pelo "império ianque" [Estados Unidos] e homenageou o saudoso Fidel Castro com uma estátua no coração de Moscovo.
Díaz-Canel deslocou-se a Moscovo à procura de ajuda para superar a crise energética em que a ilha está mergulhada, devido às contínuas falhas de energia.
"Cuba está disposta a respeitar e cumprir as obrigações financeiras que tem com a Rússia assim que a situação económica melhorar um pouco e isso for possível", prometeu o líder cubano, numa referência aos 2.300 milhões de dólares (cerca de 2.100 milhões de euros) em créditos que a ilha recebeu entre 2006 e 2019.
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