Presidente de Cabo Verde vai marcar presença na posse de Lula da Silva
O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, vai ser um dos chefes de Estado presentes na tomada de posse do Presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, que acontece a 01 de janeiro próximo, informou hoje a Presidência cabo-verdiana.
© Lusa
Mundo Brasil
Segundo a mesma fonte, o chefe de Estado cabo-verdiano viaja na sexta-feira para o Brasil, para dois dias depois representar o país na cerimónia de posse deste que é o terceiro mandato de Lula como Presidente do Brasil, depois dos dois entre 2003 e 2011.
Numa mensagem por altura da eleição de Lula da Silva, o Presidente cabo-verdiano afirmou acreditar no reforço das relações com aquele país sul-americano, que também faz parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
"Espero podermos trabalhar juntos para reforçar ainda mais as relações de amizade e de cooperação entre Brasil e Cabo Verde", acrescentou na sua mensagem o chefe de Estado cabo-verdiano.
Lula da Silva, candidato do Partido dos Trabalhadores (esquerda) foi eleito em 30 de outubro Presidente do Brasil, com 50,9%, derrotando Jair Bolsonaro, que obteve 49,1%, depois de contados todos os votos, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Luiz Inácio Lula da Silva, de 77 anos, obteve mais de 60,3 milhões de votos (50,9% do total), com uma vantagem superior a 2,1 milhões face a Bolsonaro (extrema-direita), que conseguiu 58,2 milhões (49,1%), nas presidenciais de domingo, indicou o portal do TSE.
Para a posse são esperados pelo menos 17 chefes de Estado e de Governo, incluindo, entre outros, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, bem como da Alemanha, o rei de Espanha e líderes da Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai.
Da mesma forma, cerca de 300 mil pessoas são esperadas na festa preparada pela equipa de Lula, que incluirá espetáculos com dezenas de artistas populares.
Na terça-feira, a equipa de transição assegurou que a cerimónia de posse no próximo domingo será pacífica, apesar do que classificam como ameaças terroristas de extremistas que rejeitam o resultado das urnas.
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