Covid-19. Espanha introduz medidas para viajantes oriundos da China
Será pedido um teste com resultado negativo à Covid-19 ou um comprovativo do esquema vacinal completo.
© Alejandro Martinez Velez/Europa Press via Getty Images
Mundo Coronavírus
A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, anunciou, esta sexta-feira, que Espanha irá introduzir medidas para viajantes oriundos da China. Em causa está o aumento de casos de Covid-19 e a “possibilidade de que novas variantes não controladas possam aparecer”.
Em conferência de imprensa, a ministra revelou que será pedido um teste com resultado negativo à Covid-19 ou um comprovativo do esquema vacinal completo.
"O principal motivo de preocupação é (...) a possibilidade de aparecerem novas variantes não controladas na China", explicou Carolina Darias, adiantando que Espanha está a tentar que seja organizada "uma reunião de alto nível da União Europeia" para desenvolver "uma resposta política integrada para esta crise".
“Vamos insistir na necessidade de rever as recomendações para solicitar o certificado digital Covid ou equivalente aos viajantes provenientes da China”, afirmou Darias, justificando com a necessidade de uma “melhor garantia de saúde para todos”.
Não foi divulgado, no entanto, quando é que a medida irá entrar em vigor.
Espanha torna-se o segundo país da União Europeia (UE) a introduzir medidas a viajantes vindos da China, depois de Itália ter começado a testar os passageiros nos aeroportos. Fora da UE, os Estados Unidos e o Japão deram um passo semelhante.
O anúncio foi também feito no dia a seguir à realização de uma reunião informal em Bruxelas, convocada pela Comissão Europeia com o objetivo de encontrar "uma abordagem coordenada" para todos os Estados-membros, mas que terminou sem nenhuma decisão.
Segundo um comunicado divulgado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), a introdução da triagem obrigatória de Covid-19 na União Europeia para viajantes que chegam da China "seria injustificada".
Os países da UE "têm níveis relativamente elevados de imunização e vacinação" e "as variantes que circulam na China já circulam na UE", explicou o centro, defendendo que a medida não era necessária a nível da UE no seu todo.
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