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Novo ministro chinês quer melhorar relações com EUA

O novo ministro dos Negócios Estrangeiros da China, até agora embaixador daquele país em Washington, Qin Gang, disse ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que espera "promover uma melhoria das relações" entre os dois Estados, foi hoje divulgado.

Novo ministro chinês quer melhorar relações com EUA
Notícias ao Minuto

10:33 - 02/01/23 por Lusa

Mundo Qin Gang

Numa conversa telefónica realizada no domingo, Qin Gang despediu-se de Blinken enquanto embaixador da China e relembrou os vários encontros que manteve com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA) durante a sua estada em Washington, que descreveu como "sinceros, profundos e construtivos", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês numa nota publicada no seu portal na Internet.

Na mesma nota informativa, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) chinês expressou o desejo de "manter uma relação próxima" com Blinken no seu futuro cargo.

Qin, de 56 anos, foi nomeado, no sábado passado, ministro dos Negócios Estrangeiros pelo Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, órgão equivalente ao parlamento.

Durante o 20.º Congresso do Partido Comunista da China (PCC, o órgão executivo da governação), realizado em outubro passado, Qin passou a fazer parte do Comité Central, o grupo de cerca de 200 membros (mais cerca de 170 suplentes) que lidera o partido.

Qin assumiu o cargo de embaixador em Washington em 2021, num período em que as relações entre a China e os Estados Unidos se deterioravam depois de o então Presidente norte-americano Donald Trump ter iniciado, em 2018, uma guerra comercial com o país asiático, posteriormente alargada a áreas como a tecnologia e a diplomacia.

O novo ministro, que vai substituir Wang Yi no cargo, foi, no passado, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e chegou a distanciar-se da linha oficial de Pequim, quando, por exemplo, afastou receios de uma potencial guerra com Taiwan ou quando admitiu que o Governo chinês poderia ter feito mais para impedir que a Rússia invadisse a Ucrânia.

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