A taxa de 12,6 homicídios por 100 mil habitantes em 2022 também é superior à de 2021, quando foi de 11,4.
O diretor-geral interino da agência, Randall Zúñiga, destacou em comunicado que 93% das vítimas de 2022 correspondem a homens e que o principal motivo dos crimes foi o "acerto de contas" por tráfico de drogas, em 63% dos casos.
Já 72% dos homicídios foram cometidos com armas de fogo.
A agência alertou também que a maioria das vítimas de homicídio são pessoas com antecedentes criminais e que as autoridades as associam a grupos de narcotraficantes que disputam territórios ou mesmo pessoas envolvidas em conflitos dentro das mesmas quadrilhas criminosas.
A província de Limón (Caraíbas) é a que mais homicídios registou em 2022 com 168, seguida de San José (centro) com 118 e Puntarenas (Pacífico) com 111, entre outras.
O narcotráfico tornou-se um dos maiores problemas de segurança na Costa Rica, país localizado numa área geográfica onde circulam carregamentos de drogas do sul para o norte do continente americano.
Nos últimos anos, as autoridades também apreenderam vários carregamentos de cocaína em contentores de exportação que saiam dos portos caribenhos da Costa Rica para a Europa.
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