A Missão de Estabilização Integrada Multidimensional na República Centro-Africana, que Portugal integra, não adiantou, no comunicado, os motivos para a detenção.
Por outro lado, garantiu que está "em contacto com as autoridades nacionais centro-africanas para resolver a situação".
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) renovou em novembro, por mais um ano, a missão na República Centro-Africana, dentro do seu atual teto de 14.400 militares e 3.020 polícias.
O projeto aprovado - redigido pela França - mantém as tarefas prioritárias da missão, como a proteção de civis, apoio ao processo de paz e ao acordo político de 06 de fevereiro de 2019 sobre Paz e Reconciliação, e a facilitação da entrega imediata, plena, segura e sem entraves de assistência humanitária.
De acordo com o Ministério da Defesa, Portugal tem 204 militares e 45 meios empenhados nesta missão.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.
Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos comunitários entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas.
Leia Também: Sudão destaca tropas para assegurar fronteira com a RCA