Ataque a consulado dos EUA na Líbia "foi terrorismo"
O ex-director da CIA David Petraeus diz que considerou, desde o início, como terrorismo o ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia, noticiaram as agências internacionais, citando um congressista republicano.
© Lusa
Mundo CIA
David Petraeus falou no Congresso norte-americano, em audiência à porta fechada, onde disse, segundo o eleito republicano Peter King, que era claro, desde o princípio, que terroristas estiveram implicados no ataque ao consulado.
A 11 de Setembro, quatro norte-americanos, incluindo o embaixador Christopher Stevens, foram assassinados num ataque a dois complexos diplomáticos em Benghazi.
David Petraeus, que chefiava então a agência de informação, deslocou-se à Líbia durante as investigações.
Os eleitos norte-americanos, tanto democratas como republicanos, tinham exigido o seu testemunho para poderem avaliar a resposta da administração Obama e da CIA ao ataque.
Republicanos e democratas questionam por que motivo o Governo manteve, nos dias seguintes ao atentado, a versão de que a investida foi uma resposta a um vídeo que ridicularizava o Islão, antes de reconhecer que se tratou de um ataque terrorista perpetrado pela organização Al-Qaida.
O congressista Peter King afirmou, no final da audiência, que Petraeus assegurou que o rascunho que a CIA entregou aos funcionários do Governo, com as informações a transmitir à comunicação social, incluía a referência a um ataque terrorista. O documento, alegou o eleito republicano, acabou por ser revisto pelo Departamento de Estado e de Justiça.
De acordo com o jornal Washington Post, o rascunho tinha uma referência explícita às organizações Ansar al-Shariah e Al-Qaida no Magrebe Islâmico, que foi substituída pela palavra "extremistas".
David Petraus demitiu-se há uma semana do cargo de diretor da CIA, ao assumir uma relação extraconjugal com a sua biógrafa.
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