Joe Biden acusa republicanos de "demência orçamental"
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que a oposição republicana, que o acusa de gastar muito dinheiro, sofre de "demência orçamental" e esgotou os projetos económicos dos conservadores.
© Drew Angerer/Getty Images
Mundo EUA
"Cortei o défice no ano passado em 350 mil milhões de dólares [cerca de 323 mil milhões de euros]. E este ano o défice federal caiu para mais de um bilião de dólares [cerca de 925 mil milhões de euros]. Ouçam-me. É um facto", disse durante um evento em memória de Martin Luther King, organizada por um dos representantes mais influentes da comunidade afro-americana nos Estados Unidos, o reverendo Al Sharpton.
Referindo-se aos seus adversários republicanos que, no entanto, acusam o chefe de Estado e os democratas de serem perdulários, Biden afirmou: "Devem estar a sofrer de demência orçamental".
Com estas declarações, o democrata de 80 anos, que deve em breve apresentar a candidatura às eleições presidenciais de 2024, lançou um durou ataque aos projetos económicos da oposição, que agora lidera a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Em conjunto com o Senado democrata, a Câmara dos Representantes compõe o Congresso norte-americano.
Ao referir que está disponível para trabalhar com os conservadores, o chefe de Estado disse estar "desapontado com o facto de a primeira legislação" que apresentam "ajudar os ricos, as grandes empresas (...) em detrimento dos contribuintes da classe média".
Biden faz referência a um texto republicano que visa reduzir o orçamento da administração tributária norte-americana, que como Presidente dos Estados Unidos decidiu aumentar em nome do combate à evasão fiscal.
Se esse texto dos republicanos chegar à sua mesa, Biden já prometeu vetá-lo.
O governante também eliminou hoje outro projeto republicano, que pretendia agitar o sistema tributário federal, substituindo o imposto de renda por um sobre o consumo.
"Querem substituir o dinheiro perdido dos impostos de milionários e bilionários por impostos sobre quase tudo no país. O que, em nome de Deus, isso significa?", questionou.
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