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Jamaica pede ajuda a FBI após Usain Bolt ficar sem 11 milhões na conta

O caso foi conhecido este mês, depois de a empresa ter alertado para uma fraude cometida, alegadamente, por um dos gerentes. O campeão olímpico terá perdido - pelo menos, por agora - cerca de 11 milhões de euros.

Jamaica pede ajuda a FBI após Usain Bolt ficar sem 11 milhões na conta
Notícias ao Minuto

20:46 - 24/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Usain Bolt

O governo jamaicano pediu ajuda ao Departamento Federal de Investigação (FBI) na investigação que envolve um caso de fraude na qual o atleta Usain Bolt terá sido um dos lesados.

Este esquema, conta o Guardian, terá durado 13 anos e terão sido retirados ao campeão olímpico cerca de 12,7 milhões de dólares (pouco mais do que 11 milhões de euros). De acordo com os advogados de Bolt, este terá ficado com cerca de 12 mil dólares na conta depois do golpe. Os responsáveis disseram que a firma de investimento terá que devolver o dinheiro na totalidade até sexta-feira - caso contrário, o caso será decidido em tribunal.

De acordo com o ministro das Finanças da Jamaica, foi solicitada ajuda internacional para resolver este caso a outras entidades internacionais para além do FBI.

“A raiva e o mal-estar que todos sentimos foram ampliados pela longa duração – 13 anos – durante a qual a fraude foi alegadamente perpetrada, e também pelo facto de os (suspeitos) parecerem ter, deliberadamente e impiedosamente, como alvo pessoas idosas, bem como o nosso amado e respeitado ícone nacional... Usain Bolt", explicou, na segunda-feira, o ministro Nigel Clarke.

A investigação a esta empresa está apenas a começar, e por isso não se sabe ao certo quanto dinheiro é que foi desviado. De acordo com Clarke, eram entregues extratos bancários falsificados aos clientes.

Mas o atleta não é a única preocupação deste executivo, já que também algumas agências governamentais investiram milhões de dólares na Stocks and Securities Limited.

A investigação começou depois de a empresa ter alertado as autoridades, este mês, para uma alegada fraude levada a cabo por um dos gerentes. Ainda assim, o ministro apelou à calma.

"Não há necessidade de existir pânico", explicou. "Apesar deste acontecimento infeliz, o setor financeiro da Jamaica mantém-se forte".

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