Alunos russos vão ter treino militar nas escolas secundárias em setembro
Aulas incluirão treino com fuzis e granadas de mão, exercícios militares e saudações, além da utilização de equipamento de proteção pessoal.
© Vladimir Aleksandrov/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O Ministério da Defesa do Reino Unido revelou, este domingo, que os alunos russos do ensino secundário vão passar a ter treino militar na escola já a partir do próximo ano letivo, a 1 de setembro.
“Nas últimas semanas, o Ministério da Educação russo forneceu mais pormenores sobre a implementação do plano anteriormente anunciado para incluir a formação militar básica no currículo do ensino secundário da Rússia”, lê-se no mais recente relatório sobre a invasão russa da Ucrânia, dos serviços de informação britânicos.
As aulas, que fazem parte da disciplina, ‘Noções básicas de segurança da vida humana’, incluirão treino com fuzis e granadas de mão, exercícios militares e saudações, além da utilização de equipamento de proteção pessoal.
“As aulas tornar-se-ão obrigatórias a partir de 1 de setembro de 2023. Além disso, em dezembro de 2022, o Ministério da Ciência e do Ensino Superior anunciou um programa ‘básico de formação militar’ para estudantes universitários”, acrescenta o relatório.
Os serviços de informação britânico consideraram ainda que “as iniciativas realçam o ambiente cada vez mais militarizado na Rússia em tempo de guerra, além de serem uma evocação (provavelmente deliberada) da União Soviética”, uma vez que uma “formação semelhante era obrigatória nas escolas até 1993”.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 29 January 2023
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) January 29, 2023
Find out more about the UK government's response: https://t.co/Uq5hma9yKs
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/FD9fqU8Yiz
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: AO MINUTO: Alunos russos com treino militar; Tropas substituem Wagner
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com