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Israel prepara-se para demolir casa de responsável por ataque a sinagoga

As forças israelitas selaram, este domingo, a casa da família de um palestiniano que matou sete pessoas, preparando a sua demolição, após o governo ter anunciado medidas para punir familiares dos autores de atentados.

Israel prepara-se para demolir casa de responsável por ataque a sinagoga
Notícias ao Minuto

19:11 - 29/01/23 por Lusa

Mundo Isarel

Depois de um ataque militar israelita na Cisjordânia ocupada na quinta-feira, de disparos de 'rockets' de Gaza para Israel e de ataques aéreos israelitas de represália, na sexta-feira, um palestiniano matou sete pessoas em Jerusalém Oriental e no sábado, um outro feriu dois israelitas.

Hoje, as forças israelitas mataram um palestiniano na Cisjordânia e os apelos à contenção multiplicaram-se na comunidade internacional.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, é esperado em Jerusalém e Ramallah, nos próximos dois dias, depois de visitar o Cairo. O objetivo desta deslocação é reduzir a escalada de violência.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse no sábado que a resposta aos ataques contra israelitas seria "forte" e o seu gabinete de segurança anunciou depois que a casa de Khayri Alqam, 21 anos, autor do ataque que fez sete mortos (seis israelitas e uma ucraniana) perto de uma sinagoga e foi abatido no local, "seria selada de imediato antes da sua demolição".

Hoje, soldados israelitas bloquearam as entradas da casa, depois de os palestinianos terem retirado os seus pertences, segundo um correspondente a AFP no local. A mãe de Khayri Alqam foi detida com outras quatro pessoas, indicou a polícia.

O governo também decidiu hoje que a casa do autor do atentado de sábado em Jerusalém Oriental seria igualmente selada, apesar de o ataque não ter feito mortos.

Até agora, Israel demolia apenas as casas de palestinianos que matassem israelitas e o processo passava por um pré-aviso às famílias, que podiam recorrer da decisão.

Mas, no caso da casa de Khayri Alqam isso não aconteceu, o que foi considerado "uma medida de total desrespeito pelo Estado de direito", segundo Dani Shenhar, da organização israelita de defesa dos direitos humanos HaMoke.

Leia Também: Ataque em sinagoga de Jerusalém faz pelo menos sete mortos

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