A agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo matou pelo menos 76 pessoas em sete províncias do país e deixou 440 feridos.
Pelo menos 237 pessoas perderam a vida e mais de 630 ficaram feridas em várias cidades da Síria, segundo meios de comunicação social estatais. Além disso, 47 pessoas morreram em zonas controladas pelos rebeldes, que abrigam cerca de quatro milhões de deslocados provenientes de outras partes do país, na sequência da longa guerra civil.
Citado pela agência Associated Press, Raed Salah, que lidera os Capacetes Brancos, uma organização não-governamental de defesa civil a operar nestas áreas, disse que bairros inteiros colapsaram na sequência do abalo.
Equipas de salvamento continuam à procura de sobreviventes em várias cidades dos dois países, e espera-se que o número de mortos continue a subir.
Numa reação ao incidente, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social Twitter que "equipas de busca e resgate foram enviadas de imediato" para as áreas afetadas.
"Esperamos superar esse desastre juntos o mais rápido possível e com o mínimo de danos", escreveu.
O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France--Presse.
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.
O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.
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