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China. Comentários de Biden sobre Xi Jinping "totalmente irresponsáveis"

A China criticou esta quinta-feira os comentários "totalmente irresponsáveis" do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse numa entrevista que o seu homólogo chinês, Xi Jinping, enfrenta "enormes problemas" na frente económica.

China. Comentários de Biden sobre Xi Jinping "totalmente irresponsáveis"
Notícias ao Minuto

09:34 - 09/02/23 por Lusa

Mundo China/EUA

"Essas observações (...) são totalmente irresponsáveis e violam as regras básicas da etiqueta diplomática", disse Mao Ning, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

"A China expressa forte insatisfação e firme oposição", afirmou a porta-voz, em conferência de imprensa.

Numa entrevista ao canal público norte-americano PBS, Biden afirmou: "Encontre-me um único líder mundial disposto a trocar de lugar com Xi Jinping. Não consigo encontrar um".

"Este homem tem problemas enormes", em particular "uma economia que não funciona muito bem", apontou Joe Biden, lembrando, no entanto, que o líder chinês "também tem muito potencial".

Observando que o apoio chinês à Rússia tem sido relativamente débil, Joe Biden apontou que, ao contrário do que "todos presumiam" no início da invasão russa da Ucrânia, a China não está "totalmente" comprometida com Moscovo.

As reservas por parte da China advém do desejo de não sofrer o mesmo destino da Rússia, que foi sujeita a duras sanções económicas impostas pelo Ocidente, apontou o líder norte-americano.

"Liguei [a Xi] no verão para lhe dizer: 'Isto não é uma ameaça, apenas uma observação, mas veja o que aconteceu à Rússia", revelou Joe Biden.

Em novembro passado, o inquilino da Casa Branca reuniu-se pessoalmente com Xi Jinping, pela primeira vez desde que iniciou o seu mandato como presidente, à margem da cimeira do G20, em Bali, na Indonésia.

Os dois líderes já tinham falado anteriormente por telefone ou por via videoconferência por cinco vezes.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, cancelou na semana passada uma visita prevista a Pequim, após a entrada no espaço aéreo dos Estados Unidos de um balão chinês, entretanto abatido pelo exército norte-americano.

Leia Também: EUA "não estão à procura de conflito" com a China, diz Biden

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