"Os apelos para se desmembrar a nossa pátria estão a ser ouvidos cada vez mais alto. Mas é claro que não apenas resistiremos, mas sairemos mais fortes deste confronto ", disse Lavrov, citado pela agência de notícias TASS.
Num evento por ocasião do Dia do Diplomata russo, Lavrov sublinhou que "é necessário construir relações internacionais em bases justas e equitativas, como é exigido pela Carta da ONU".
"Aqueles que estão a tentar controlar toda a agenda internacional, as relações económicas mundiais, toda a política internacional, decidiram impor uma derrota estratégica à Rússia, decidiram repetir a triste experiência de Napoleão e Hitler", afirmou Lavrov.
No entanto, acrescentou o ministro russo, a Rússia continuará os seus esforços para criar "um sistema multipolar" com condições iguais para o desenvolvimento dos países.
Na semana passada, o responsável pela diplomacia russa declarou que Moscovo há muito alertava os países ocidentais que estavam "a ir na direção errada".
Segundo Lavrov, a decisão sobre a ofensiva militar na Ucrânia foi tomada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, "após anos de explicações" ao Ocidente sobre a inadmissibilidade de ignorar as exigências de segurança russas.
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