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Polónia: "Se a Ucrânia não receber armas brevemente, Putin pode ganhar"

O presidente polaco, Andrzej Duda, destacou que as forças armadas de Kyiv apresentam, de momento, uma necessidade "urgente" de armas ocidentais - algo que, na ótica do chefe de Estado polaco, terá clara influência no resultado final deste conflito.

Polónia: "Se a Ucrânia não receber armas brevemente, Putin pode ganhar"
Notícias ao Minuto

18:42 - 12/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Polónia, Andrzej Duda, considerou que se "a Ucrânia não receber armamento nas próximas semanas", o homólogo russo, Vladimir Putin, "pode ganhar" a guerra.

Em entrevista ao meio de comunicação social francês Le Figaro, Andrzej Duda destacou que as forças armadas de Kyiv apresentam, de momento, uma necessidade "urgente" de armas ocidentais - algo que, na ótica do chefe de Estado polaco, terá clara influência no resultado final deste conflito.

Posto isto, o líder polaco defendeu que os países ocidentais deviam unir-se, com o intuito de fornecer mais equipamento militar à Ucrânia nas próximas semanas.

Apesar destas considerações, e desta feita em declarações à cadeia televisiva britânica BBC, o presidente da Polónia lançou dúvidas sobre se o país seria capaz de fornecer caças à Ucrânia. Sobre esta tema, Duda disse que enviar aeronaves F-16 seria uma “decisão muito séria” e “difícil de tomar”.

A discussão, no seio dos aliados ocidentais, acerca do envio de aeronaves de combate para a Ucrânia, que têm vindo a ser altamente cobiçados pelo executivo de Kyiv, surgiu  logo após os mesmos terem cedido na concessão de tanques pesados ao país invadido pela Rússia.

Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, NATO e União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Rússia confirma ataque recente sobre a região ucraniana de Kharkiv

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