Fim da política 'zero covid'. China vai regressar às aulas presenciais
Mais de 300 milhões de pessoas, entre professores e alunos, regressam esta semana às aulas presenciais na China, depois do fim da política de 'zero covid' e das férias do Ano Novo Lunar.
© Reuters
Mundo Covid-19
O semestre arranca em datas diferentes, dependendo do calendário definido por cada província. Trata-se do primeiro período letivo desde que o país decidiu desmantelar a estratégia 'zero covid', no início de dezembro passado.
Em Pequim, mais de um milhão de alunos, desde o ensino primário ao secundário, retornaram hoje às aulas, de acordo com o jornal oficial China Daily. Pela primeira vez em meses, os alunos não vão ter que apresentar resultados negativos em testes de ácido nucleico para a covid-19 para entrar na escola.
O início do novo semestre representa mais um passo no regresso à normalidade no país asiático, após as férias do Ano Novo Lunar, que calharam, este ano, entre 21 e 27 de janeiro, período em que alguns especialistas previam uma nova vaga de infeções e de pressão hospitalar nas zonas rurais, onde os recursos de saúde são mais escassos.
No entanto, segundo o Centro de Controlo de Doenças da China (CDC), o pico de mortes em hospitais por covid-19 foi atingido no dia 4 de janeiro, quando o país somou 4.273 óbitos devido a infeção pela doença. O número de internamentos atingiu o pico no dia 05 de janeiro, ascendendo a 1,6 milhão.
Segundo os últimos números oficiais divulgados pelo CDC este fim de semana, um total de 912 pessoas morreram de covid-19, nos hospitais do país, entre 3 e 9 de fevereiro.
Depois de quase três anos de duras restrições, confinamentos e encerramento praticamente total das fronteiras, Pequim começou a desmantelar a estratégia de 'zero covid', no início de dezembro, na sequência de protestos ocorridos em várias cidades do país.
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