O administrador-chefe da empresa alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW), Ralf Ketzel, afirmou que não há problemas de abastecimento de suprimentos que compliquem um possível aumento na produção.
"Até agora, ninguém nos disse que não seria possível", declarou Ketzel à agência de notícias DPA, antes do início da Conferência de Segurança de Munique.
"O que precisamos é de um consenso político claro", acrescentou.
A Alemanha foi um dos países que mais atrasou a confirmação do envio de tanques à Ucrânia, acabando por fazê-lo após os Estados Unidos também declararem que enviariam os seus tanques aos ucranianos.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais, além de vários milhões de deslocados internos e refugiados.
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