Suspeito de matar bispo católico na Califórnia trabalhou na sua casa
Uma equipa de Armas e Táticas Especiais norte-americana (SWAT) prendeu Carlos Medina, de 65 anos, o marido da governanta do bispo David O'Connell, na sua casa em Torrance, a cerca de 55 quilómetros a sudoeste de Hacienda Heights.
© Getty Images
Mundo Los Angeles
O homem detido pelo assassinato do bispo David O'Connell - que foi encontrado com um ferimento de bala em casa perto de Los Angeles (Califórnia) - é o marido da governanta da vítima e tinha trabalhado na sua casa.
Uma equipa de Armas e Táticas Especiais norte-americana (SWAT) prendeu Carlos Medina, de 65 anos, o marido da governanta de O'Connell, na sua casa em Torrance, a cerca de 55 quilómetros a sudoeste de Hacienda Heights, esta terça-feira, de acordo com a Associated Press.
Os detetives ligaram o homem ao crime depois de encontrarem um vídeo em câmaras de vigilância que mostrava o seu jipe a entrar na casa do bispo na altura do crime.
Uma chamada anónima tinha avançado às autoridades que Medina estava a agir de forma irracional e tinha feito comentários de que O'Connell "lhe devia dinheiro", tendo sido um dos motivos para o assassinato que continua sob investigação.
O bispo David O'Connell, de 69 anos, foi morto a poucos quarteirões da Igreja Católica St. John Vianney, que faz parte da sua arquidiocese, em Hacienda Heights, uma comunidade a cerca de 30 quilómetros a leste do centro de Los Angeles.
O responsável da igreja católica foi encontrado por volta das 13h00 de sábado. Os delegados do xerife foram chamados para aquela zona, segundo um relatório da emergência médica.
O'Connell era padre há 45 anos e era natural da Irlanda, de acordo com o Angelus News, o veículo de notícias da Arquidiocese de Los Angeles, a maior do país. Em 2015, o Papa Francisco nomeou-o um dos vários bispos auxiliares da arquidiocese.
A vítima trabalhou no sul de Los Angeles durante anos e dedicou-se à intervenção de gangues, informou o Angelus News. Mais tarde, procurou mediar a paz entre os residentes e as autoridades após o violento protesto de 1992, após um júri ter absolvido quatro polícias brancos de LA do espancamento de Rodney King, um homem negro.
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