O acordo, anunciado há meses, foi formalizado por escrito numa cerimónia pelo presidente da empresa estatal polaca Polskie Elektrownie Jadrowe e por representantes da empresa norte-americana.
Numa conferência de imprensa após a assinatura do acordo, a ministra do Ambiente da Polónia, Anna Moskwa, explicou que o projeto vai permitir ao seu país "sentir-se seguro nos próximos anos" do ponto de vista energético, graças à cooperação com "uma empresa fiável e um parceiro experiente".
A ministra acrescentou que os dois países "fortaleceram definitivamente a cooperação em segurança energética nos últimos anos" e destacou que "hoje não haveria um terminal de gás natural liquefeito (GNL) na Polónia sem o abastecimento vindo dos Estados Unidos".
Anna Moskwa confirmou ainda que, "antes do verão", o Governo polaco pretende assinar um acordo semelhante para a construção de uma segunda central nuclear com o mesmo parceiro, uma vez "resolvidas todas as questões relativas ao impacto ambiental".
O projeto assinado com a Westinghouse prevê o início da construção da central em 2026 e vai fornecer pelo menos 3,75 gigawatts ao sistema energético da Polónia, quando estiver a operar em plena capacidade, em 2032.
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) na Polónia, Mark Brzezinski, presente na cerimónia hoje realizada, sublinhou que "não há área de cooperação económica mais importante do que a energia" e qualificou o acordo como um "elemento crítico".
A central ficará localizada em Choczewo, uma cidade da costa báltica da Polónia com cerca de 5.000 habitantes.
A Polónia pretende obter 6,6 gigawatts de eletricidade por ano e deixar de emitir oito milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) por ano com a construção de pelo menos três centrais nucleares na próxima década.
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