Avi Maoz, vice-ministro do novo governo israelita, apresentou a demissão
O político israelita Avi Maoz, aliado ultranacionalista do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, apresentou a demissão do cargo de vice-ministro do novo governo.
© AMIR COHEN/POOL/AFP via Getty Images
Mundo Israel
A saída de Avi Maoz é a primeira baixa no executivo de coligação de Netanyahu, no poder desde dezembro ano passado depois de ter alcançado a maioria parlamentar um mês antes.
Maoz, líder de uma pequena formação política ultranacionalista, é conhecido pelas posições homofóbicas e pelas críticas que dirige aos judeus não ortodoxos, comunicou que abandona o cargo no Governo, mas que vai continuar a apoiar a coligação de direita, no Parlamento.
A coligação de Benjamin Netanyahu ocupa 64 lugares num Parlamento (Knesset) com um total de 120 deputados.
O líder da fação Noam, numa carta dirigida a Netanyahu na segunda-feira, afirma que "descobriu que não há intenção de manter o acordo da coligação" relativamente a um gabinete que iria "reforçar a identidade judaica entre os israelitas".
Maoz, residente num colonato judeu na Cisjordânia, opõe-se aos direitos da comunidade LGTBQ, assim como está contra a incorporação das mulheres no serviço militar israelita.
Da mesma forma, mostra-se contra a contratação de professores de origem árabe nas escolas de Israel.
A fação Noam, liderada por Maoz concorreu nas últimas eleições conjuntamente com Itamar Ben-Gvir, dirigente do Partido Sionista Bezalel Smotrich, tendo conseguido 14 lugares no Knesset, tornando-se na terceira maior grupo.
Entretanto, Netanyahu prepara-se para apresentar uma série de projetos de lei que, segundo oposição, visam enfraquecer o Supremo Tribunal e dar aos políticos um maior poder sobre as nomeações judiciais.
Os opositores dizem que as propostas (reforma do setor da Justiça) ameaçam as instituições democráticas de Israel concentrando o poder no Executivo.
Todas as semanas são organizadas em Israel protestos contra as propostas para a Justiça do novo governo de direita, dirigido por Netanyahu.
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