Os Estados Unidos anunciaram, esta sexta-feira, apoios adicionais à Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares (cerca de 377 milhões de euros).
"Este pacote de assistência militar inclui mais munição para HIMARS e obuses fornecidos pelos EUA, que a Ucrânia está a usar com tanta eficiência para se defender, bem como munição para Veículos de Combate de Infantaria Bradley, Pontes de Lançamento de Veículos Blindados, munições e equipamentos de demolição e outros serviços de manutenção, treino e suporte", pode-se ler em comunicado.
A Presidential Drawdown Authority, que autoriza o presidente a transferir artigos e serviços de ações dos EUA sem a aprovação do Congresso durante uma emergência, servirá para financiar estes apoios, disse o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken.
"A Rússia sozinha poderia terminar a guerra hoje. Até que o faça, pelo tempo que for necessário, permaneceremos unidos à Ucrânia e fortaleceremos as suas forças armadas no campo de batalha para que esteja na posição mais forte possível na mesa de negociações", garantiram ainda os EUA.
Na mesma missiva, Washington "aplaude os mais de 50 países que se uniram em solidariedade à Ucrânia para apoiá-la na defesa da sua soberania e integridade territorial".
A 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia com o objetivo de "desnazificar" o país, causando um conflito armado que já resultou na morte de mais de 8 mil civis, segundo a ONU. A comunidade internacional tem criticado fortemente o Kremlin pelas ações de guerra, avançando com vários pacotes de sanções ao governo russo e a vários oligarcas do país.
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