Finanças públicas? Insustentáveis sem reformas salariais, diz Moçambique

O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, disse hoje que a gestão das finanças públicas seria insustentável sem a atual reforma introduzida pela Tabela Salarial Única (TSU), alvo de contestação.

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Lusa
08/03/2023 12:47 ‧ 08/03/2023 por Lusa

Mundo

Moçambique

Tonela falava na Assembleia da República na sessão de perguntas das bancadas parlamentares ao Governo.

"Era urgente que essa tendência fosse resolvida, sob risco de tornar a gestão das finanças públicas insustentável", afirmou.

O governante assinalou que as despesas do Estado moçambicano com os salários estão fora dos padrões internacionais e da África Austral, onde o país está inserido.

"Temos registado um aumento progressivo de custos com salários, que têm sido consideráveis. Passaram de 8% do Produto Interno Bruto em 2010 para 14% em 2021, fora daquilo que são as normas de boa gestão das finanças publicas", destacou.

O ministro da Economia e Finanças observou que o peso os ordenados sobre as receitas arrecadadas pelo Estado tem resultado numa menor afetação de recursos para setores essenciais, como educação, saúde e infraestruturas.

Sobre as queixas feitas ao processo, Max Tonela disse que estão a ser resolvidos os erros de enquadramento verificados na implementação da TSU.

O instrumento tem sido fortemente contestado por diversas classes profissionais do aparelho estatal moçambicano, tendo os médicos chegado a fazer greve no final de 2022.

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