A jovem polaca, Julia Faustyna, de 21 anos, que acredita ser Madeleine McCann, foi levada para os Estados Unidos pela detetive particular Fia Johansson após receber ameaças de morte na internet. Julia, que contou a sua história publicamente, tem recebido mensagens de apoio, mas também de ódio.
Numa dessas mensagens, um anónimo revelou a existência de um prémio de 33 mil euros para quem a conseguir matar.
Ao tomar conhecimento da ameaça, a detetive que a acompanha decidiu retirá-la da Polónia, onde vive, levando-a para os EUA, para um endereço não divulgado, avança o Perth Now.
“Tenho passado tempo com Julia e investigado o seu caso. Não acho que esteja a mentir ou a inventar coisas para ter seguidores. Tudo o que diz parece ser real”, afirmou a detetive ao The Sun.
Segundo Fia, é possível que em vez de ser Madeleine McCann, Julia possa ser outra pessoa desaparecida. A investigadora concorda ainda que há lacunas na história da jovem que podem causar essa dúvida.
“Diz que foi abusada quando era criança e encontramos evidências no tribunal de que ela realmente foi abusada entre 2011 e 2012. Também tem muitas questões sobre seu passado e pediu ajuda. Pedimos à sua família um teste de DNA, mas a mãe recusou-se a atender as nossas chamadas”, revelou.
A família de Julia nega que ela seja uma outra pessoa e alega que a jovem sofre de problemas psicológicos. Por sua vez, a família McCann não se pronunciou sobre o caso.
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