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Nord Stream? "Uma explosão destas só pôde ocorrer com o apoio do Estado"

O presidente russo atribuiu, assim, as culpas pelo incidente, que remonta a setembro passado, às autoridades ucranianas.

Nord Stream? "Uma explosão destas só pôde ocorrer com o apoio do Estado"
Notícias ao Minuto

19:13 - 14/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou esta terça-feira a hipótese de que as alegadas explosões que ocorreram, no ano passado, nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram responsabilidade de um grupo autónomo pró-Ucrânia.

"Uma explosão desta dimensão só pode ter sido realizada por especialistas, e apoiada pela globalidade do poder do Estado", considerou o presidente da Federação Russa, aqui citado pela Sky News - atribuindo, assim, as culpas pelo incidente às autoridades ucranianas.

Recorde-se que os gasodutos Nord Stream 1 e 2, que ligam a Rússia e a Alemanha, foram atingidos por uma série de explosões inexplicáveis em setembro passado, no que Moscovo considerou ser um ato de "terrorismo internacional".

Sobre as investigações realizadas pela Dinamarca, Alemanha e Suécia a respeito de tais ocorrências, Moscovo alegou não ter sido mantida a par acerca das conclusões derivadas das mesmas. "Pedimos às autoridades dinamarquesas para trabalharmos em conjunto, ou para formarmos um grupo internacional de peritos", indicou Vladimir Putin.

Que acrescentou: "A resposta, como eu disse, foi vaga. Dito de forma simples, foi uma não resposta. Eles disseram que tínhamos de esperar".

As explosões ocorreram em pleno contexto de guerra na Ucrânia, que desde 24 de fevereiro do ano passado tirou já a vida a mais de oito mil civis e feriu outros 13 mil, segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Desde o início do conflito, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

[Notícia atualizada às 20h05]

Leia Também: Radares e navios 'caça-minas'. Países Baixos reforçam apoio a Kyiv

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