Serviços de informações gregos expõem agente espião disfarçado de mulher
Os serviços de informações grego revelaram hoje, em comunicado, ter detetado um agente espião que se fazia passar por uma mulher conhecida como "Maria T.", já falecida, e trabalhava para os serviços de informações estrangeiros em território grego.
© Reuters
Mundo Grécia
"Maria T. que se dizia grega e trabalhava como fotógrafa enquanto era dona de uma loja de artesanato e malhas em Atenas, obteve a cidadania grega em 2018", descreve no comunicado, divulgado pela agência noticiosa grega ANA.
Os serviços de informações gregos explicaram que este tipo de agentes utiliza frequentemente "documentos de pessoas falecidas", o que teria sido também o caso daquela que se autodenominava "Maria T."
Alegando ser filha de pais gregos, conseguiu obter a nacionalidade grega.
No entanto, os serviços de informações gregos não revelaram ainda a nacionalidade do espião, adiantando apenas que Maria T. era uma "capa", se chamava "Irina A. S." e trabalhou para os serviços de informações estrangeiros.
Segundo a polícia grega, trata-se de uma jovem de pouco mais de trinta anos que fazia parte da "categoria dos agentes ilegais" (ou agentes clandestinos), e não tem oficialmente ligação com o governo do país de origem e utiliza uma "cobertura" difícil de detetar.
"É claro que a atividade de "Maria T." não se teria limitado ao território grego. Como cidadã da União Europeia, poderia ter viajado e trabalhado em muitos países europeus", especifica ainda o comunicado dos serviços de informações.
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