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Rússia "aberta a propostas realmente sérias" para resolver guerra

As declarações são da porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova.

Rússia "aberta a propostas realmente sérias" para resolver guerra
Notícias ao Minuto

15:47 - 18/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Rússia está "aberta a propostas realmente sérias" sobre a resolução do conflito na Ucrânia, referiu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova.

De acordo com a ministra, citada pela agência noticiosa TASS, o plano de paz do presidente Volodymyr Zelensky "não tinha nada a ver com a paz" e era "apenas uma lista de exigências num ultimato à Rússia" que estão "desligadas da realidade".

"Temos afirmado repetidamente que estamos abertos a propostas realmente sérias do Ocidente e da Ucrânia para encontrar uma solução política e diplomática para o conflito, mas não aceitaremos a linguagem dos ultimatos", frisou a diplomata russa.

Para o término da guerra, Maria Zakharova elaborou que "é necessário exigir que o fornecimento de armas e mercenários à Ucrânia chegue ao fim, que as atividades militares cessem, que a Ucrânia restabeleça o seu estatuto neutro, e que a nova situação no terreno, que decorre do direito dos povos à autodeterminação, seja reconhecida a nível internacional".

"Além disso, a desmilitarização da Ucrânia deve ter lugar, todas as ameaças vindas do seu território devem ser eliminadas e o seu estatuto não nuclear deve ser garantido juntamente com o respeito pelos direitos dos falantes de russo e das minorias étnicas", concluiu.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.231 civis desde o início da guerra e 13.734 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Bakhmut, a batalha mais longa. Eis a cronologia dos últimos sete meses

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