No dia 6 de fevereiro deste ano, um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter e as réplicas que o sucederam devastaram regiões inteiras da Síria e da Turquia.
De acordo com a informação disponível na página oficial da Comissão na internet, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, no âmbito da presidência sueca, organizam uma conferência, em Bruxelas (Bélgica).
"O propósito da conferência de dadores é angariar donativos e coordenar a resposta de auxílio às áreas afetadas nos dois países", sustenta a informação disponibilizada por Bruxelas, que acrescenta que a conferência vai ser organizada em conjunto com as autoridades turcas.
A conferência vai estar aberta a todos os Estados-membros da UE, assim com "os países vizinhos", às Nações Unidas, "instituições financeiras e outros atores relevantes".
Na sequência deste desastre pelo menos 50.000 pessoas morreram.
De acordo com as Nações Unidas, com o Banco Mundial, com Bruxelas e com o próprio Governo da Turquia, a reconstrução nas áreas afetadas terá um custo aproximado de 94 mil milhões de euros.
As Nações Unidas estimam que mais de 8 milhões de pessoas na Síria precisem urgentemente de ajuda, incluindo 4,1 milhões de pessoas em áreas controladas pela oposição no Norte do país e quatro milhões de pessoas em áreas controladas pelo Governo.
Desde a tragédia, 2,7 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas por terem sido destruídas ou terem ficado fortemente danificadas.
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