A lei foi o motivo para mais uma vez, hoje, centenas de milhares de israelitas saírem para as ruas em protesto.
"Estou a tomar as rédeas, para o bem do povo e do país. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para chegar a uma solução e acalmar o povo. Somos um povo fraterno", frisou hoje o primeiro-ministro numa mensagem televisiva, na qual se dirigiu à oposição para que adote uma posição de diálogo, mas sem suspender a controversa legislação.
A mensagem foi transmitida depois de uma reunião privada com o ministro da defesa, Yoav Gallant, um veterano do seu partido, Likud, que se preparava para apelar publicamente para a suspensão da reforma judicial devido à divisão social causada.
Netanyahu conseguiu impedir a intervenção, o que teria causado problemas ao seu Governo.
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