Este intervalo do grande júri -- um órgão que estuda vários casos ao mesmo tempo e decide se há razões para a realização de um julgamento -- corresponde a um calendário que já estava definido, assegurou o portal noticioso Politico.com, pelo que não tem qualquer relação específica com o caso de Trump.
Com efeito, tem uma reunião marcada para amanhã, quinta-feira, mas para analisar outro caso, começando a pausa de imediato, coincidindo com o período pascal, que é utilizado por muitos norte-americanos como período de férias.
O grande júri não comunica oficialmente a sua programação nem detalha os casos que trata em cada dia, mas, através de fugas de informação para a comunicação social, sabe-se que na segunda-feira debruçou-se sobre o caso Trump, para solicitar um segundo depoimento a David Pecker.
Pecker, ex-proprietário do The National Enquirer, terá sido convocado para explicar o que sabia sobre o pagamento de 130.000 dólares (120.000 euros) a Daniels, uma vez que alegadamente avisou Trump sobre a intenção de Daniels divulgar o seu testemunho sobre uma relação sexual com este, para o que estava à procura de um meio que o quisesse publicar.
Esta pausa vai permitir alguma redução da atenção que tem sido dada ao grande júri, desde que há dez dias o próprio Trump ter assegurado que os seus 23 membros iam confirmar a sua acusação, o que redundaria na sua detenção imediata, o que acabou por não acontecer.
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