"Dia histórico para Finlândia e NATO. Adesão tornou a Aliança mais forte"
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, aplaudiu hoje a adesão "histórica" da Finlândia à NATO, pedindo que sejam tomadas "as medidas necessárias" para admitir também a Suécia em breve na Aliança Atlântica.
© Reuters
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"Este é um dia histórico para a Finlândia e para a NATO. A adesão tornou a nossa Aliança mais forte e cada um de nós mais seguros", afirmou Rishi Sunak num comunicado.
E acrescentou: "Todos os membros da NATO precisam agora de tomar as medidas necessárias para admitir também a Suécia, para que possamos estar juntos como uma Aliança para defender a liberdade na Europa e em todo o mundo".
A Finlândia oficializou hoje em Bruxelas a entrada na Aliança Atlântica, tornando-se no 31.º Estado-membro da NATO, que celebra hoje 74 anos de existência.
A cerimónia teve lugar no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica, onde foi içada pela primeira vez a bandeira do país nórdico ao lado das bandeiras dos outros Estados-membros.
A Finlândia e a Suécia apresentaram oficialmente os seus pedidos de adesão à NATO em maio de 2022, poucos meses depois do início da ofensiva militar russa na Ucrânia (iniciada em fevereiro), marcando o fim da sua tradicional política de não-alinhamento militar.
A Suécia e a Finlândia apresentaram os pedidos de adesão ao mesmo tempo, mas Helsínquia acabou por ser admitida em primeiro lugar, dado que as pretensões suecas ainda não receberam o apoio dos Estados-membros Hungria e Turquia.
O processo de adesão à Aliança Atlântica de novos membros requer de unanimidade.
No caso da Turquia, o Governo exige que a Suécia deixe de apoiar grupos curdos considerados terroristas por Ancara.
Na reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros da NATO, a decorrer hoje e quarta-feira na capital belga, o Reino Unido prometeu 10 milhões de libras suplementares (cerca de 11,5 milhões de euros ao câmbio atual) de apoio não letal à Ucrânia, nomeadamente na forma de equipamento médico, rações, equipamento de combate e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados).
O ministro britânico, James Cleverly, anunciou também mais dois milhões de libras (cerca de 2,3 milhões de euros) para países afetados pelas designadas atividades malignas da Rússia, como a Geórgia, Moldova e Bósnia-Herzegovina.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, o Reino Unido já concedeu mais de 6.500 milhões de libras (7.450 milhões de euros) em apoio militar, humanitário e económico a Kiev, adiantou o Governo.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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