Segundo a agência oficial de notícias síria, Sana, citada pela Europa Press, a mina explodiu quando um carro que transportava vários coletores de trufas viajava a caminho do trabalho na área de Jabalal al-Omur.
A confirmar-se, este não é o primeiro ataque do EI contra um grupo de trabalhadores, que os terroristas veem como um alvo fácil.
A 02 de março foi noticiado que oito civis morreram e mais de 35 ficaram feridos após a explosão de uma mina antipessoal no leste da Síria.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental com sede no Reino Unido que tem uma extensa rede de fontes no país, estas pessoas eram coletoras de trufas do deserto.
Esse incidente ocorreu três dias depois da explosão de outras duas minas deixadas pelo EI, as quais mataram 10 civis e feriram outras 12 pessoas - todos coletores de trufas do deserto - na província de Hama (centro), segundo a agência Sana.
Em meados de fevereiro, um ataque atribuído ao EI matou 68 pessoas que também colhiam trufas na província oriental de Homs (centro), divulgou o OSDH.
A trufa do deserto sírio, considerada uma das melhores do mundo, geralmente é colhida entre fevereiro e abril e vendida a preços exorbitantes.
O EI controlava grandes áreas na Síria desde 2014 antes de ser expulso em março de 2019.
Quase 10,2 milhões de sírios vivem em áreas onde permanecem dispositivos explosivos, que mataram cerca de 15.000 pessoas de 2015 a 2022, segundo a ONU.
O país é devastado desde 2011 por um conflito que já matou meio milhão de pessoas e deslocou milhões de habitantes.
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