"A Comissão Nacional de Eleições apela à população em geral a uma participação colaborativa neste processo [...] acatando as mensagens a si dirigidas e, por conseguinte, participar no recenseamento eleitoral e na votação, que é o objeto final deste processo", disse Carlos Matsinhe, presidente da CNE.
O responsável falava no distrito de Marracuene, na província de Maputo, durante o lançamento da campanha.
Segundo Carlos Matsinhe, os agentes de educação cívica irão de "porta em porta, aos mercados, escolas, paragens e em todos aglomerados" para levar mensagens sobre as "responsabilidades e tarefas do cidadão nos processos eleitorais".
A campanha deverá ainda garantir a participação ativa dos cidadãos no recenseamento eleitoral como "fator-chave para a fase de votação de forma consciente e patriótica".
O recenseamento para as eleições autárquicas vai decorrer de 20 de abril a 3 de junho e a votação está marcada para 11 de outubro, nos 65 municípios do país, incluindo 12 novos, que vão ter o escrutínio pela primeira vez.
O escrutínio deste ano está orçado em mais de 14,8 mil milhões de meticais (204,7 milhões de euros), referiu.
Moçambique entra este ano num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas em outubro e gerais em 2024.
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