O vice-ministro russo fez a declaração após ter reunido em Moscovo com o representante chinês para assuntos da Península Coreana, Liu Xiaoming.
"A situação atual na península coreana foi discutida em pormenor. As partes concordaram que a responsabilidade pelo atual agravamento é de Washington e dos seus aliados", disse Rudenko num comunicado.
Para a Rússia, os EUA, contrariando as suas obrigações, recusam-se a dialogar com a Coreia do Norte para fornecer garantias de segurança e tomar medidas para garantir um clima de confiança mútua, preferindo apostar na intensificação de exercícios militares de grande escala com "caráter provocatório".
Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos iniciaram hoje mais uma vaga de exercícios de defesa antimísseis, quatro dias depois de a Coreia do Norte ter testado pela primeira vez o seu míssil intercontinental mais sofisticado.
O exercício contou com a participação de três contratorpedeiros equipados com o sistema antimísseis Aegis - o sul-coreano ROKS Yulgok Yi I, o japonês JS Atago e o norte-americano USS Benfold - informou a marinha sul-coreana.
As manobras militares centram-se na deteção e monitorização de um míssil balístico cuja trajetória é simulada por computador, bem como na partilha de informações em tempo real, para melhorar procedimentos de resposta.
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