Numa mensagem na rede social Twitter, Andriy Melnyk afirmou que a Ucrânia agradece o apoio militar dos aliados, mas sublinhou que "não é suficiente".
"A Ucrânia precisa de dez vezes mais para acabar este ano com a agressão russa", escreveu o político, sugerindo que os aliados canalizem 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para o fornecimento de armas a Kiev.
Esta semana, numa visita do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, a Kyiv, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Ucrânia "precisa urgentemente de caças, tanques, artilharia e sistemas de tiro de longo alcance para atingir armazéns russos, bem atrás da linha de frente".
Zelensky também exortou Stoltenberg a ajudá-lo a "superar a relutância de alguns parceiros em relação à entrega de certas armas, ou seja, [aquelas] de longo alcance, aviação moderna, artilharia, veículos blindados".
Para o Presidente ucraniano, a Ucrânia está a pagar "com a vida dos soldados, que ainda não receberam os indispensáveis instrumentos de defesa".
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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