China pede a Seul e EUA que não "provoquem um confronto" com Pyongyang

A China pediu hoje à Coreia do Sul e aos Estados Unidos que não "provoquem um confronto" com Pyongyang, depois de os líderes dos dois países advertirem o regime norte-coreano de que enfrentará "o fim" se usar armas atómicas.

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Lusa
27/04/2023 11:05 ‧ 27/04/2023 por Lusa

Mundo

Mao Ning

"Todas as partes devem encarar o cerne da questão da península [coreana] e desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução pacífica", alertou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning.

Ela pediu às partes para não "inflamarem tensões deliberadamente, provocarem confrontos e fazerem ameaças".

Numa cimeira em Washington com o homólogo sul-coreano Yoon Suk Yeol, o Presidente norte-americano, Joe Biden, alertou que o "lançamento de um ataque nuclear pela Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou os seus aliados (...) significaria o fim do regime norte-coreano".

Os dois líderes também concordaram em fortalecer significativamente a sua cooperação na área da Defesa, inclusive em matéria nuclear, e prometeram "responder prontamente" no caso de um ataque norte-coreano.

Pequim condenou hoje a medida, dizendo que Washington "ignora a segurança regional e insiste em explorar a questão da península [coreana] para criar tensão".

"O que os Estados Unidos estão a fazer é causar um confronto entre os campos, minando o regime de não-proliferação nuclear e os interesses estratégicos de outros países", disse Mao.

As ações dos EUA "aumentam as tensões na península, minam a paz e a estabilidade regionais e o objetivo de desnuclearizar a península", apontou.

Leia Também: China deixa de pedir teste PCR negativo à Covid-19 a quem entra no país

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