Polícia marítima italiana resgata mais de mil emigrantes clandestinos
Mais de um milhar de emigrantes clandestinos foram resgatados pela polícia marítima italiana e pela marinha maltesa na sexta-feira à noite ao largo da ilha de Lampedusa e de Malta, disseram hoje as autoridades marítimas.
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Mundo Lampedusa
Do lado italiano, as operações efetuaram-se a cerca de 40 milhas (74 quilómetros) da pequena ilha de Lampedusa que está mais próxima da costa libanesa.
Os três barcos que transportavam, respetivamente, 94, 580 e 400 emigrantes clandestinos, foram socorridos por embarcações da polícia marítima, salientaram.
A marinha maltesa, por sua vez, resgatou 103 emigrantes, incluindo 13 mulheres e um bebé que estavam em risco de se afundar, após o seu barco pneumático ter ficado danificado.
Os emigrantes ficaram inicialmente a bordo de uma embarcação da marinha maltesa, depois foram transferidos para outra onde foi visto o seu estado de saúde e receberam tratamento, tendo posteriormente sido transferidos para o navio de guerra norte-americano USS Bataan, esclareceu um porta-voz da marinha maltesa.
Cinco emigrantes clandestinos tiveram de ser transferidos por via aérea para um hospital de Malta.
O número de tentativas por parte dos emigrantes clandestinos para chegar à Europa vindos das costas de África aumenta tem tendência para aumentar com a melhoria do tempo.
A marinha italiana anunciou na sexta-feira que resgatou, em 24 horas, cerca de 2.500 emigrantes a bordo de 17 barcos que procuravam fazer a perigosa travessia vindos de África.
Os emigrantes clandestinos que procuram chegar à Itália saem normalmente da Líbia, um país onde reina a anarquia, sendo a maior parte deles oriundos da Eritreia e da Síria, bem como dos países mais pobres da África Subsaariana.
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