Analista diz que 'ataque' ao Kremlin pode não ter sido para matar Putin
Mark Galeotti, um cientista político e especialista em assuntos de segurança russos, disse que o ataque provavelmente não foi direcionado ao próprio Putin.
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Mundo Ucrânia/Rússia
O Kremlin alegou esta quarta-feira que uma tentativa de ataque com drones na residência oficial de Vladimir Putin foi uma tentativa de assassinato - mas as opiniões dividem-se.
Mark Galeotti, um cientista político e especialista em assuntos de segurança russos, disse que o ataque provavelmente não foi direcionado ao próprio Putin.
"Ele raramente vai ao Kremlin, muito menos passa a noite lá, e não havia reuniões matinais agendadas ou algo parecido que pudesse fazer alguém supor que ele poderia estar no seu apartamento lá", escreveu Galeotti no Twitter.
"Além disso, pelo que entendi, está muito bem protegido", asseverou.
Obviously the Kremlin drone story is still very much a breaking one, but people should really stop talking about this as an attempted assassination attempts against Putin. That's just playing to Kremlin talking points 1/
— Mark Galeotti (@MarkGaleotti) May 3, 2023
Se foi um ataque ucraniano - o que ainda não está confirmado -, Galeotti diz que provavelmente foi um "ataque performático, uma demonstração de capacidade e uma declaração de intenção".
Recorde-se que o Kremlin acusou hoje a Ucrânia de tentar assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, num ataque com 'drones' que terão visado a sede da Presidência russa na noite passada.
"O regime de Kyiv tentou atacar a residência do Presidente russo no Kremlin", afirmou a Presidência num comunicado publicado na sua página na Internet, indicando que as forças militares intercetaram eletronicamente dois aparelhos aéreos não tripulados "que se dirigiam para o Kremlin".
Os dois 'drones' inutilizados caíram dentro do recinto sem provocar danos ou feridos e Vladimir Putin "continua a trabalhar como habitualmente", acrescentou o Kremlin.
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