"O Reino Unido coordenou a maior e mais ampla operação de evacuação do Sudão por qualquer país ocidental e trouxe para segurança 2.450 pessoas provenientes do Sudão", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, em declarações citadas pela agência de notícias espanhola EFE.
O país, acrescentou, continua "focado" em "ajudar os que se encontram numa situação de necessidade desesperada de assistência humanitária e continua a pressionar para que haja um cessar-fogo de longa duração".
De acordo com o governo britânico, os últimos voos de resgate das pessoas que querem sair do Sudão devido à insegurança neste país africano tiveram como destino o Chipre.
O conflito, que opõe o exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, sigla em inglês), já provocou pelo menos 550 mortos e obrigou à deslocação de pelo menos 330.000 pessoas no interior do Sudão e mais de 100.000 pessoas a abandonar o país.
As hostilidades eclodiram em 15 de abril, após semanas de tensão sobre a reforma das forças de segurança nas negociações para a formação de um novo governo de transição.
Ambas as forças estiveram por trás do golpe conjunto que derrubou o executivo de transição do Sudão em outubro de 2021.
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