NATO termina exercício de guerra antisubmarina no Atlântico Norte com Portugal

A NATO terminou hoje um exercício de guerra antisubmarina no Atlântico Norte, que envolveu 12 países, incluindo Portugal, e mobilizou 1.800 marinheiros em 12 navios.

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Lusa
05/05/2023 18:20 ‧ 05/05/2023 por Lusa

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"Realizámos um programa intensivo de treino antissubmarino avançado e posso dizer com total confiança que este exercício foi um sucesso total. Esta 'task-force' aprimorou competências em operações de guerra antissubmarina e melhorou a interoperabilidade e a prontidão. Este exercício demonstrou que as tripulações podem responder a qualquer ameaça representada pelas forças subterrâneas", disse o contra-almirante Thorsten Marx, comandante do Grupo Marítimo 1.

O Grupo Marítimo 1 é uma unidade multinacional integrada e que nas duas passadas semanas reuniu 12 navios de guerra para um exercício de grande escala que permitiu treinar cerca de 1.800 marinheiros em estratégias de guerra antisubmarina, no âmbito da Aliança Atlântica.

O exercício militar terminou hoje com uma cerimónia militar no porto de Reiquiavique, capital da Islândia.

O contra-almirante garantiu que este exercício, iniciado a 24 de abril, é uma demonstração de força da Aliança e serviu como "uma excelente oportunidade para evidenciar o papel bélico dos meios marítimos da NATO, contribuindo para a dissuasão de potenciais adversários".

O exercício militar -- com o nome de código Dynamic Mongoose - ocorre anualmente no Atlântico Norte, permitindo testar as forças da Aliança Atlântica em cenários complexos.

As manobras envolveram 12 navios de 12 países: Canadá, Dinamarca e Ilhas Faroe, França, Alemanha, Islândia, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Também hoje, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, discutiu o papel da Aliança na construção de sistemas de segurança de infraestruturas subaquáticas, numa reunião com empresas líderes dos setores da energia e das comunicações.

Em comunicado, a NATO informou que o encontro decorreu na quinta-feira, numa mesa-redonda na sede da organização, em Bruxelas, reunindo líderes dessas indústrias e especialistas civis e militares.

"Para a NATO, a proteção das infraestruturas subaquáticas é essencial para a nossa segurança e defesa, porque é fundamental para proteger a prosperidade das nossas sociedades", explicou o secretário-geral.

Stoltenberg lembrou que 95% dos dados no fluxo global de dados são transmitidos por cabos submarinos.

Leia Também: NATO planeia abrir gabinete de ligação no Japão

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