França abre investigação sobre crime de guerra após morte de jornalista

Arman Soldin, jornalista da AFP, morreu num ataque com um 'rocket' Grad, nas proximidades de Chassiv Iar, uma cidade ucraniana perto de Bakhmut.

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Notícias ao Minuto
10/05/2023 20:13 ‧ 10/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A procuradoria antiterrorista francesa anunciou, esta quarta-feira, a abertura de uma investigação por eventuais crimes de guerra e crimes contra a humanidade após um jornalista da Agence France-Presse (AFP) ter morrido na Ucrânia.

Segundo a AFP, a investigação está a cargo do Gabinete Central de Luta contra os Crimes contra a Humanidade e os Crimes de Ódio (OCLCH) e terá como objetivo apurar as circunstâncias da morte de Arman Soldin, de 32 anos.

Soldin, de nacionalidade francesa e origem bósnia, era o coordenador de vídeo da AFP na Ucrânia e morreu na tarde de terça-feira num ataque com um 'rocket' Grad, nas proximidades de Chassiv Iar, uma cidade ucraniana perto de Bakhmut, principal palco de batalha entre as forças russas e ucranianas desde o ano passado.

O Kremlin lamentou a morte do jornalista e pediu a clarificação das circunstâncias do incidente. "Precisamos entender as circunstâncias da morte deste jornalista", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

É pelo menos o 11.º repórter, intérprete ou motorista de jornalistas morto na Ucrânia desde o início da invasão russa, segundo uma contagem das organizações não-governamentais (ONG) especializadas Repórteres sem Fronteiras e o Comité de Proteção de Jornalistas.

Leia Também: Macron lembra coragem de jornalista morto. Quem era Arman Soldin?

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