Contraofensiva ucraniana já começou? Prigozhin afirma que sim

O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, declarou que o presidente Zelensky estará a mentir na sequência das declarações de que precisa de "mais tempo" para lançar a contraofensiva ucraniana.

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© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto
11/05/2023 12:45 ‧ 11/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou esta quinta-feira que a contraofensiva ucraniana já começou, estando as tropas russas a aproximarem-se de Bakhmut pelos flancos.

Em resposta às questões dos meios de comunicação russa sobre a esperada contraofensiva de Kyiv, Prigozhin afirmou que as operações ucranianas foram "infelizmente, parcialmente bem sucedidas". 

Contudo, as alegações do líder do grupo mercenário não foram verificadas de forma independente.

Na sequência das declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que precisa de "mais tempo" para lançar a contraofensiva por aguardar pela ajuda dos seus aliados, Prigozhin considerou que o líder ucraniano estava "a mentir".

As forças armadas ucranianas confirmaram na terça-feira à noite, na rede social Telegram, que uma das brigadas russas que tentava tomar o controlo da cidade de Bakhmut deixou as suas posições, abandonando 500 soldados mortos.  

"É oficial. As informações de Prigozhin [líder da brigada militar privada russa Wagner] sobre a fuga da 72.ª brigada das forças armadas russas e os cerca de '500 cadáveres' que os russos deixaram são verdadeiras", diz a mensagem publicada na conta oficial da terceira brigada de assalto ucraniana. 
 
Num dos vídeos sobre a situação na linha da frente, Prigozhin já tinha acusado a 72.ª brigada do exército russo de abandonar as suas posições depois de perder "três quilómetros quadrados" numa área estratégica, na qual os russos perderam 500 homens.

"Agarraram nas coisas e simplesmente fugiram", disse Prigozhin.

De recordar que a Rússia lançou a sua ofensiva contra Bakhmut em agosto do ano passado. Apesar de controlar a maior parte do território desta região, as forças russas ainda não conseguiram expulsar completamente os ucranianos desta pequena cidade, onde investiram consideráveis recursos técnicos e humanos.

A Ucrânia também sofreu baixas significativas na defesa de Bakhmut. Kyiv justifica a sua insistência em defender as últimas posições na cidade com o facto de quererem desgastar as tropas russas e impedi-las de lançar ações ofensivas noutros segmentos da frente de combate.

Leia Também: Tropas russas recuam até 2 km em algumas zonas de Bakhmut

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