Bate recorde mundial ao viver 72 dias debaixo de água (e vai continuar)
Experiência do professor da Flórida, nos EUA, começou no dia 1 de março.
© Instagram / Joseph Dituri
Mundo Recorde do Guinness
Um professor universitário da Flórida bateu este fim de semana o recorde mundial do maior número de dias a viver debaixo de água sem despressurização, no único hotel subaquático dos EUA.
De acordo com a Associated Press (AP), o 74.º dia de Joseph Dituri no Jule’s Undersea Lodge, situado a cerca de 10 metros de profundidade no Key Largo, não foi muito diferente dos anteriores desde que ele submergiu a 1 de março.
Joseph, também conhecido por 'Dr Deep Sea', comeu uma refeição rica em proteínas, com ovos e salmão, preparada no microondas. Fez exercícios de resistência, flexões e fez uma sesta de uma hora.
O recorde anterior era de 73 dias e 34 minutos e pertencia também a dois professores do Tennessee – Bruce Cantrell e Jessica Fain – que ficaram alojados no Jule’s Undersea Lodge em 2004.
100 dias submerso
Apesar do recorde dos 74 dias debaixo de água, Joseph Dituri não quer ficar por aqui. O docente, que é também engenheiro biomédico, pretende ficar no hotel subaquático até 9 de junho, dia em que completa 100 dias de 'Projeto Neptuno 100'.
"Estou honrado com o recorde, mas há ainda muito por fazer", disse aos jornalistas da AP.
Com esta missão, organizada pela Marin Resources Development Foundation, Joseph pretende estudar o efeito que tantos dias debaixo de água têm para o corpo humano para um dia "povoar os oceanos".
Ao contrário de um submarino, o Jule’s Undersea Lodge não usa nenhuma tecnologia para ajustar o aumento da pressão subaquática de forma a perceber 100% os efeitos de estar submerso no nosso organismo.
Aulas dadas debaixo de água
Além de divulgar muitos conteúdos nas redes sociais sobre a missão, Joseph dá aulas online e entrevistas através do estúdio digital montado no fundo do mar. Nos últimos 74 dias, 2.500 novos alunos assistiram às suas aulas, um número a acrescentar aos já inscritos nos cursos regulares de engenharia biomédica da Universidade do Sul da Flórida.
"O que mais sinto falta de estar à superfície é o sol", disse Joseph à AP, acrescentando que esta estrela é realmente "importante" para a sua vida e que, quando está em terra, faz questão de ver todos os dias o nascer do sol.
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