Zelensky insiste em armas no balanço de périplo por capitais europeias
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez hoje um balanço do périplo que o levou a Roma, Berlim, Paris e Londres nos últimos três dias, insistindo na necessidade de mais armas para a Ucrânia conseguir derrotar a Rússia.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
"Os principais resultados destes dias são novas armas para a Ucrânia", disse hoje Zelensky no seu discurso à nação, gravado no comboio que presumivelmente o está a transportar de volta a Kiev.
"Isso aproxima-nos da vitória", afirmou, sobre os resultados da sua viagem.
Visivelmente cansado, Zelensky agradeceu aos dirigentes com quem se reuniu nos últimos dias a prometida nova ajuda.
O chefe de Estado ucraniano agradeceu à primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, por ter contribuído para "proteger os céus" do seu país com sistemas de defesa antiaérea, e destacou o envolvimento da Itália na "reconstrução total da Ucrânia" após a guerra.
O Presidente ucraniano destacou igualmente o novo pacote de ajuda militar no valor de 2,7 mil milhões de euros anunciado pela Alemanha.
"Sistemas de defesa aérea IRIS-T com várias modificações, muitos mísseis para esses sistemas, munições, veículos blindados...", disse Zelensky sobre o maior pacote de ajuda militar anunciado pelo Governo do chanceler Olaf Scholz.
O líder ucraniano agradeceu ao seu homólogo francês Emmanuel Macron pelo equipamento e pelos "veículos blindados adicionais" que prometeu enviar para Kiev.
"Agradeço à França pelas novas oportunidades para os nossos soldados combaterem o terror russo, e agora não é hora de falar sobre os detalhes", disse Zelensky também sobre a ajuda francesa.
Finalmente, Zelensky expressou gratidão ao Reino Unido por enviar mísseis Storm Shadow de longo alcance e por concordar em formar pilotos ucranianos.
"Estamos a criar uma coligação para formar pilotos [ucranianos] no uso de aeronaves ocidentais", disse o Presidente ucraniano.
"O Reino Unido aceitou, a Polónia aceitou e tenho a certeza que a França e outros parceiros irão aderir", sublinhou Zelensky.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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