Num vídeo transmitido por blogues militares russos, Yevgeny Prigozhin mostra, nos escombros de um prédio, o corpo de um soldado deitado de costas, com o peito nu, que disse ser americano, informa a agência AFP.
Yevgeny Prigozhin, ao lado do corpo do soldado alegadamente americano, afirma: "Ele [o soldado] veio ao nosso encontro. Cidadão dos Estados Unidos da América".
E mostra no escuro o que parecem ser os documentos pessoais do soldado, afirmando: "Vamos devolvê-lo aos Estados Unidos. Vamos colocá-lo num caixão [com] a bandeira americana. Com respeito, porque não morreu na cama de um avô, mas na guerra", declarou.
Mas estas alegações do líder do grupo Wagner não foram imediatamente verificadas de forma independente pela AFP, ressalva a agência.
Numa mensagem publicada esta noite, pelo seu serviço de imprensa, Evguéni Prigojine acrescentou que "claro, entregarei o corpo" deste lutador às autoridades americanas.
"Farei isso especialmente para o Washington Post", adiantou.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.534 civis mortos e 14.370 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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