Imran Khan foi ao Twitter depois de cerca de 200 polícias cercarem a sua casa e uma carrinha dos serviços prisionais aparecer no local.
"Provavelmente o meu último tweet antes da minha próxima prisão", escreveu Khan, explicando que a polícia tinha cercado a sua casa.
Apoiantes de Khan Na, semana passada, atacaram propriedades públicas e instalações militares depois da sua detenção.
O popular líder da oposição foi libertado no fim de semana e voltou para casa, num bairro nobre de Lahore, a segunda maior cidade do Paquistão e capital da região de Punjab.
Horas antes, Amir Mir, porta-voz do governo provincial de Punjab, disse que Khan tinha 24 horas para entregar 40 suspeitos supostamente escondidos na sua casa ou enfrentar uma operação policial.
Amir Mir, em conferência de imprensa, informou que, até agora, 3.400 suspeitos foram presos e que mais operações da polícia estão sendo planeadas.
As autoridades paquistanesas disseram que iam processar civis envolvidos nos recentes protestos antigovernamentais e o chefe do exército, Asim Munir, disse hoje num discurso às tropas que "incidentes trágicos recentemente planeados e orquestrados nunca mais serão permitidos a qualquer custo".
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