Em comunicado, Yellen considerou que as mais recentes sanções pela invasão da Ucrânia vão "limitar a capacidade" de o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, continuar a guerra e contornar outras sanções já aplicadas.
"Os nossos esforços coletivos permitiram privar a Rússia de elementos cruciais de que precisa para equipar o seu exército e reduzir de maneira drástica os lucros de que o Kremlin dispõe para financiar a guerra", salientou.
O novo pacote de sanções dos Estados Unidos anunciado hoje em paralelo à cimeira dos sete países mais ricos (G7), que se realiza em Hiroxima, no Japão, proíbe exportações americanas para 70 entidades na Rússia e em outros países na Europa, Médio Oriente e Ásia.
São restringidas exportações para a Rússia de bens essenciais para as Forças Armadas, como componentes usados para fabricar 'drones' (aeronaves não tripuladas) de reconhecimento.
As sanções aplicar-se-ão ainda a redes comerciais na Índia, Finlândia, Estónia, Liechtenstein e Países Baixos.
No setor energético, são atingidas 18 entidades envolvidas na construção naval e na investigação de fontes de energia no Ártico.
Os Estados Unidos sancionam também uma empresa de transporte marítimo iraniana que passou 60 vezes por portos russos no último ano.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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