As "cerca de 30 mulheres" foram "severamente torturadas e raptadas por terroristas armados" na aldeia de Kedjom Keku, na região noroeste, onde os grupos separatistas armados raptam frequentemente civis, principalmente para obterem um resgate, declarou em comunicado a prefeitura do departamento de Mezam.
As autoridades continuam a utilizar a palavra "terroristas" para descrever os rebeldes armados que exigem a independência das regiões noroeste e sudoeste, habitadas maioritariamente pela minoria anglófona do país centro-africano de língua predominantemente francesa.
"Cerca de 30 mulheres foram raptadas por separatistas" no sábado de manhã, afirmou, citado pela agência France-Presse, um coronel do exército na madrugada de hoje, que pediu anonimato, acrescentando que as vítimas ainda não tinham sido encontradas.
O serviço de comunicação do Ministério da Administração do Território confirmou à agência noticiosa que as autoridades não tinham "qualquer notícia das reféns".
Na véspera, as mulheres "idosas" organizaram uma "marcha pacífica de protesto (...) contra os abusos e as atividades criminosas dos terroristas", declarou a prefeitura de Mezam.
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