De acordo com o diretor do Observatório de Media do Ministério das Comunicações, Denis Omgba, as mulheres foram libertadas pelos seus próprios captores na noite de 23 de maio, após três de cativeiro.
Estas mulheres tinham sido raptadas no passado dia 20 de maio "por terroristas armados" na aldeia de Kedjom Keku, na região noroeste, depois de terem participado na véspera numa manifestação em que protestavam contra os impostos cobrados todos os meses, por cada homem e por todas as mulheres, por rebeldes separatistas, explicou a autarquia local.
As autoridades ainda usam a palavra "terroristas" para se referir aos rebeldes armados que exigem a independência das regiões do noroeste e do sudoeste, povoadas principalmente pela minoria anglófona deste país predominantemente francófono da África Central.
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